Entrevistas e reportagens realizadas


Quais são as startups que estão criando a cena tec de Manaus



Por Pedro Zambarda, Colaboração para o UOL
Foto: Imagem: Getty Images/iStockphoto
Data: 26 de março de 2018
Fonte: https://noticias.uol.com.br/tecnologia/noticias/redacao/2018/03/26/quem-sao-as-startups-que-estao-criando-a-cena-tec-de-manaus.htm

Diga rápido: o que vem a sua cabeça quando falamos do Amazonas? Os mais apressados vão falar da flora e da fauna. Outros podem citar a rica cultura da região. Talvez, um grupo menor também se lembre que Manaus também representa um dos mais importantes polos industriais do Brasilzão. 
Regulamentada em 1957 e criada em 1967, a Zona Franca abriga pelo menos 700 indústrias, incluindo televisão, informática, bens de consumo e motocicletas. Além de fábricas, há também os polos comercial e de agronegócio. A região gera pelo menos 500 mil empregos, e cada vez mais abre as portas para iniciativas tecnológicas que atingem o resto do país. Assim, entre a selva e as fábricas, uma nova cena de startups começa a brotar na cidade. 
É difícil precisar o quanto está sendo investido nessas companhias emergentes, mas um único programa bancado pela Samsung rendeu R$ 2,5 milhões para diversas startups, incluindo algumas da região. Em média, as startups locais recebem até R$ 100 mil de investidores-anjos, segundo do Antônio Junior Pinheiro, investidor-anjo local.  
No começo da década, a local Ingresse, facilitadora de venda de ingressos, chegou a receber um aporte de mais de R$ 2 milhões para estabelecer seus serviços, o que permitiu a companhia a chegar em São Paulo em 2013. Outro nome local que está num momento de bater asas para fora é a produtora de games Flying Saci. 
Pode parecer inimaginável para alguns, mas não é difícil entender como Manaus pode ser um terreno fértil para uma nova geração de companhias tecnológicas.

Cultura tecnológica

Graças à Zona Franca, a cidade sempre teve portas abertas para uma cultura de empresas tecnológicas. Em maio de 2013, a Sony passou a produzir o console PlayStation 3 em seu parque industrial. Enquanto isso, a Microsoft teve por um tempo a planta da Nokia, uma das mais antigas na região, e vendeu para a Flextronics no ano de 2015.
 Os games, por exemplo, ficaram entre os artigos mais vendidos na região até 2015, segundo a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Somada à infraestrutura e à mão de obra já existentes, a proximidade com grandes nomes globais da tecnologia acabou inspirando novos negócios. 
"Temos algumas vantagens, como ter acesso a grandes multinacionais aqui"
Bárbara Nicolau, a presidente da DreamkidStudio
Por outro lado, a região ainda apresenta desafios locais que pedem soluções inteligentes. Segundo a pesquisa TIC Domicílios 2016 do Cetic.br, órgão do Comitê Gestor da Internet nacional, 54% dos brasileiros estão online de alguma maneira – sobretudo através de smartphones. No entanto, segundo o mesmo levantamento, a região norte e as áreas rurais em geral possuem menos de 30% de suas populações conectadas. 
Os empreendedores locais têm a oportunidade de criar aplicações e programas que podem melhorar a qualidade de vida em cidades que não são tão urbanizadas quanto as metrópoles de outras regiões. Os segmentos das startups locais é variado: inteligência artificial,saúde e bem-estar, educação digital, fintech (startups financeiras) e internet das coisas.
A primeira aceleradora de Manaus é a FabriQ Aceleradora, da fomentadora de startups Jaraqui Valley que foi criada em 2014. A fundação dela foi seguida pela UP Aceleradora, que chegou à capital amazonense somente em abril de 2017. 

Pessoas, cidades e serviços

Entre as startups que focam em pessoas estão a Dreamkid Studio, que desenvolve apps de realidade aumentada com função educativa. Assim, consegue oferecer aulas personalizadas. 
"Vimos a possibilidade de explorar esta tecnologia para ajudar psicólogos, educadores e pais a trabalharem a educação emocional com crianças ou a identificar conflitos internos”, diz Nicolau. 
No outro extremo, olhando para a população mais velha, está a Engenho Soluções e Inovações Tecnológicas, que desenvolveu um app chamado SeniorsApp. Ele aglutina mapa com geolocalização, números de emergência e pequenas ferramentas digitais para verificar pressão arterial e glicose. Ou seja, é basicamente um cuidador eletrônico para o idoso que precisa ter atenção redobrada com a saúde, que muitas vezes pode estar frágil.
 "A ideia para o app surgiu quando fazia mestrado em Recife. Minha mãe adoeceu e senti essa dor bem de perto. Tinha necessidade de acompanhar a saúde dela, poder saber se tinha tomado os medicamentos", diz Dalvanira Santos, presidente da Engenho. 
Entre as empresas focadas casas conectadas estão a Amazon Smart, que produz a iZBox, uma caixa emite sinais infravermelhos para controle de eletrodomésticos, iluminação e climatização de casas. Ele é um dispositivo de manutenção automática dos objetos domésticos. 
Na mesma linha, o Buy Messenger da empresa amazonense Maker Company permite a busca e compra de produtos através de programas como Messenger e Telegram, criando um ambiente de marketplace lucrativo através das trocas de mensagens que já fazemos hoje.

Exemplo

Um dos objetivos das startups de Manaus é sair da cidade para oferecer seu trabalho no resto do país, como fez o estúdio Flying Saci, que produz jogos focados na educação. Seu principal app é o Matemagos, jogo dinâmico com o propósito de ajudar crianças do ensino fundamental no aprendizado da matemática. 
O estúdio, que conta com três professores no time, tornou-se a startup do ano no Prêmio Jaraqui Graúdo, um dos principais de Manaus. O jogo Matemagos contribuiu para o reconhecimento do governo estadual do Amazonas.
Além disso, a Flying Saci foi a segunda escolhida numa rodada de investimentos da Samsung. Assim, o investimento e o prêmio ajudaram a pequena empresa desenvolver planos para internacionalização dos seus negócios em 2018.
Se tudo der certo, o resto do mundo ficará sabendo que entre a selva e Zona Franca é possível florescer pequenas empresas tecnológicas. 

Pioneiro da web .br revela história dos 25 anos da Internet brasileira




Por Pedro Zambarda, de TechTudo
Foto: Pedro Zambarda/TechTudo
Data: 13 de julho de 2014
Fonte: https://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/07/pioneiro-da-web-br-revela-historia-dos-25-anos-da-internet-brasileira.html

Em 2014, a Internet brasileira completa 25 anos. Foi mais exatamente no dia 18 de abril de 1989, data em que o domínio ".br" começou a ser usado, que tudo começou. Para lembrar a história da web no Brasil, o TechTudo entrevistou Demi Getschko, conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). 

O engenheiro eletricista de 60 anos fez parte das primeiras equipes que implementaram a rede nacional TCP/IP. Relembrando toda a história, tentamos responder à pergunta: Como surgiu a internet no Brasil?


Rede USP
Formado como engenheiro eletricista pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI) em 1975, Getschko trabalhou na USP até 1985, quando se tornou pesquisador pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
Segundo ele, a linha telefônica foi uma das primeiras a transferir informações em pacotes de dados, ao contrário dos circuitos elétricos lineares. Como, nesta época, o telefone já circulava pelo país, as pesquisas começaram na Universidade de São Paulo (USP) com equipamentos da marca CCE. 
“Criamos vários terminais de computadores que seriam conhecidos como a Rede USP, com pontos dentro e fora da universidade. Usamos até telex e esse foi o começo da conexão remota no Brasil”, diz.
A FAPESP e a primeira conexão brasileira
Sobre o período de transição nos anos 80, o engenheiro confessa que chegou a abandonar a pesquisa de terminais e redes na USP, mas graças a influência de um professor deu continuidade ao projeto. 
“Fui pesquisar um software com linguagem de programação COBOL para controle de auxílios de bolsa de pesquisa. Tinha que cuidar de um datacenter com esse programa tradicional. Na época, eu tinha abandonado a pesquisa de terminais e redes na USP, estava fora da universidade", conta. 
Foi então que o professor de física Oscar Sala o levou até a FAPESP para fazer projetos de informatização, o que trouxe uma preocupação com colegas fora do Brasil. "O pessoal ainda utilizava cartas e telefonemas para saber o funcionamento de aceleradores nucleares em outras universidades”. 
Não era só a Física da USP que queria um meio de transmissão eletrônico, mas também o curso de Engenharia, a Física da Unicamp, a UNESP e várias entidades de São Paulo. O engenheiro eletricista, junto com o professor Oscar Sala, pensou em desenvolver uma solução central na FAPESP para entregá-la a todas as universidades, sem deixar que cada uma fizesse seu próprio sistema. 
Em 1987, Getschko recrutou profissionais de fora da fundação para formar um time especializado em redes. “O professor Oscar Sala deu a dica de onde poderíamos nos conectar, recomendando o laboratório de física nuclear Fermilab, em uma cidadezinha chamada Batavia, perto de Chicago", conta. Haviam pesquisadores da USP naquele laboratório na época. Foi feito uma linha internacional da FAPESP até o Fermi para ter correio eletrônico. 
Primeira rede internacional
Aquela conexão seria a primeira rede internacional brasileira, embora não estivesse no padrão TCP/IP de hoje. “Cogitamos a Internet, mas havia diferentes padrões, como Bitnet e UCP. Sabendo disso, fui para uma reunião na POLI da USP e descobri que haviam outras pessoas com iniciativas similares as da FAPESP no Brasil. No Rio de Janeiro, as universidades locais estavam tentando uma comunicação com a Universidade de Maryland. O grupo deles foi capitaneado pelo professor Tadao Takahashi e formado por nomes como o Michael Stanton e o Alberto Gomide”, relembra.
Os pesquisadores usaram uma rede tipo Bitnet e enfrentaram problemas na construção da conexão, uma vez que ela não obedecia o padrão americano ISO-OSI predominante, que enfrentava o TCP/IP na época. A Embratel também não estava ciente do que o grupo pretendia fazer entre a fundação e as universidades americanas. 
Em 1989, a expansão desordenada da Bitnet causou uma crise, o que ocasionou o crescimento do serviço de conexão TCP/IP, através da instalação de backbones no Brasil. “Viu-se uma necessidade de uma rede que suportasse essa expansão espontânea. A rede era muito mal-arquitetada”, explica Demi Getschko. Foi devido a esse backbone que originou-se à Internet que conhecemos hoje.
Nasce o .br
Atualmente, a entidade do CGI.br é responsável pelo registro de endereços na Internet. Segundo o especialista, a história do domínio ".br" começou na Bitnet, onde os computadores eram identificados com "br" e o nome da máquina. "Era uma denominação para ajudar no funcionamento da própria rede. Depois, na FAPESP, utilizávamos esta terminação para correio eletrônico, emails, até que, em 1989, ela se transformou em um padrão″, explica. 
Depois da Bitnet, o protocolo TCP/IP se popularizou e chegamos na Internet que conhecemos hoje. Além dessas duas redes, os usuários também utilizaram o Bulletin Board System (BBS) nos anos 90. Um dos mais famosos foi o de Aleksandar Mandić. A rede, no entanto, foi perdendo espaço na medida em que as empresas de telecomunicação passaram a negociar conexão TCP/IP de internet com modens. Em 1994, a Embratel padronizou a conexão por telefone, em troca de um email ".br".
O ministro do governo Fernando Henrique Cardoso, na época, Sérgio Motta, recebeu reclamações por optar pela conexão discada. Mas, foi através dela que a Embratel gerou a conexão que temos atualmente. 
Em seguida, o mesmo governo foi responsável pela privatização das teles, que deu origem às operadoras que conhecemos hoje: Telefônica, TIM, Claro, Oi, entre outras.
Por sua colaboração na criação da Internet brasileira, o brasileiro Demi Getschko foi incluído no Hall da Fama da Internet global, em abril de 2014. Ele foi colocado no mesmo nível de relevância de pioneiros como Vint Cerf, que consolidou o mesmo serviço nos Estados Unidos.

O Metallica completa 30 anos de história em 2011, junto com show no Rock in Rio

Com um show gigantesco no Rio de Janeiro e a turnê The Big 4, o grupo de James Hetfield, Lars Ulrich, Kirk Hammett e Robert Trujillo ainda faz rock rápido e muito pesado

O Metallica tem três décadas de história. Começou em 1981 com um grupo de músicos que queria tocar covers de Tygers of Pan Tang, Diamond Head e Iron Maiden (Getty Images)

Por Pedro Zambarda, de EXAME.com
Foto: Kevin Winter, da Getty Images; Getty Images; Joseph Carlucci da Bizz e Divulgação
Data: 26 de setembro de 2011
Fonte: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/entretenimento/album-de-fotos/o-metallica-completa-30-anos-de-historia-em-2011-com-show-no-rock-in-rio

São Paulo - Na ativa desde 1981, há exatos 30 anos, o Metallica fez história ao juntar sub-estilos diferentes do rock'n'roll, como o heavy metal e o punk. No último domingo, a banda fez uma apresentação histórica na quarta edição do Rock in Rio no Brasil, com repertório que eles criaram a partir de 1983, com o álbum Kill'Em All, recheado de músicas rápidas e agressivas.

A banda começou em 1981, em Los Angeles, nos EUA. O baterista Lars Ulrich (no centro) conseguiu o contato do guitarrista James Hetfield (à esquerda) para fazer covers (Divulgação)

O Metallica chegou a ter como guitarrista solo o artista Dave Mustaine. Devido à desentendimentos, Mustaine foi demitido do grupo e formou o Megadeth, em 83 (Divulgação)

Hetfield, aos poucos, se tornou mais amigo do baixista Cliff Burton. Juntos, eles compuseram o clássico "Master of Puppets", considerado pelo roqueiro Ozzy Osbourne como "a mais bela canção de heavy metal" (Divulgação)

Nesse clima de nostalgia, a banda excursionou no ano passado e em 2011 com os grupos Anthrax, Megadeth e Slayer, em uma turnê chamada The Big 4. A reunião de bandas reviveu o estilo do thrash metal que consolidou o Metallica como um marco no rock. O último CD lançado pelo grupo foi Death Magnetic, em 2008, que resgatou as raízes da música do baterista Lars Ulrich e do vocalista e guitarrista James Hetfield, os fundadores do Metallica.

O baixista Cliff Burton faleceu no dia 27 de setembro de 1986, em um acidente de ônibus. Sua falta no Metallica afeta, até hoje, os integrantes que fizeram parte da primeira fase do grupo (Joseph Carlucci/Bizz)

Em 1991, imitando o CD branco Beatles, o Metallica lançou um álbum negro chamado "Metallica". Esse novo material marcou o começo de músicas mais leves e complexas na banda. O baixista era Jason Newsted (à direita) (Divulgação)

James Hetfield escreveu letras mais introspectivas no álbum negro, apesar das melodias estarem mais acessíveis ao público. O CD marcou o fim de longas faixas instrumentais no material da banda (Divulgação)

A partir de 1996, com o álbum Load, o Metallica chocou o mundo do heavy metal aparecendo com os cabelos mais curtos e uma música muito mais pop. O público tradicional rejeitou o novo material (Getty Images)

O grupo não ficou satisfeito com o impacto de Load e lançou o CD Reload em 1997, uma clara continuação do material anterior (Getty Images)

Antes desse material, a banda enfrentou um período turbulento da carreira entre os discos Load, de 1996, e St. Anger, de 2003. Nesse período, o Metallica tentou abandonar o heavy metal internacional e tentou fazer um rock mais moderno e cru, que não foi bem aceito pelos fãs tradicionais. Hoje, a banda volta a concentrar multidões de admiradores dos clássicos e de sua atual fase.

Metallica lançou St. Anger em 2003. O disco foi muito criticado por tentar voltar ao heavy metal com músicas mais cruas, sem solos de guitarra. A edição do som da bateria de Lars Ulrich foi criticada por sua falta de força (Kevin Winter/Getty Images)

Robert Trujillo (à esquerda) é o terceiro baixista do Metallica. Chegou na banda em 2004 (Getty Images)

Kirk Lee Hammett (à esquerda) é o segundo guitarrista solo do Metallica. Ele entrou no lugar de Dave Mustaine, em 1983 (Getty Images)

Death Magnetic trouxe em 2008 uma sonoridade mais parecida com os clássicos da banda, como Kill'Em All, Ride the Lightning e Master of the Puppets (Getty Images)

Hoje o Metallica toca com bandas que antes eram suas rivais nos anos 80, como Slayer, Anthrax e Megadeth (Kevin Winter/Getty Images)

Banda tocou no Rock in Rio neste ano. Emplacou nove frases no Trending Topics do Twitter depois da apresentação (Kevin Winter/Getty Images)


Google lança Nexus 4 por R$ 1.699 no Brasil

Por Pedro Zambarda, para o TechTudo
Fotos: Pedro Zambarda
Data: 27 de março de 2013
Fonte: http://www.techtudo.com.br/lancamentos/noticia/2013/03/google-lanca-nexus-4-por-r-1699-no-brasil.html

O smartphone Nexus 4 foi lançado no Brasil nesta quarta-feira (27),  em um evento em São Paulo. O telefone é produzido em uma parceria direta entre a empresa responsável pelo sistema Android com a fabricante de celulares LG. O aparelho começará a ser vendido no Brasil pelo preço de R$ 1.699, sem subsídio e terá fabricação nacional pela LG.


O celular será vendido pelas lojas varejistas Pontofrio e Fast Shop, tanto fisicamente quanto no online. As Lojas Americanas também oferece o produto pela web. O representante do Android, Hugo Barra, disse que o Nexus 4 não é um produto tão interessante para receber tanto subsídio do Google no Brasil.



O Nexus 4 é equipado com o processador quad-core Snapdragon S4 Pro, de 1.5 GHz, e tem 2 GB de RAM. A memória interna do telefone é de 16 GB. O gadget também possui o sistema operacional mais recente do Google, o Android 4.2 Jelly Bean.


O smartphone vem equipado com um modo de "Digitação por Voz" que funciona em português. Basta falar no microfone para que as palavras sejam reconhecidas pelo celular. Recursos como câmera estão disponíveis sem precisar desbloquear o smartphone para o uso.


Fotografia panorâmica também está disponível no Nexus 4 através do recurso "Photosphere", que produz imagens em todas as direções como no Google Street View. No smartphone, as fotos também podem ser facilmente deletadas se forem arrastadas para cima, durante a exibição.



Além do smartphone, foi apresentado os recursos de zoom e gerenciamento de abas, como cartas de baralho, do Google Chrome, as buscas que foram implementadas na versão mobile do Gmail. O Google também exibiu os comandos por voz no novo Nexus 4, que funciona como o Siri do iPhone, em português. Os desenvolvedores de Android criaram recursos agora para que o smartphone entenda perguntas específicas, como "qual é a altura do Cristo Redentor?". O aparelho responde com páginas na busca do Google acompanhados pela informação correta.



O Google Now foi apresentado junto com o Nexus 4. O recurso consegue relacionar aniversários, compromissos de calendário e contatos de e-mail envolvidos, além de informações do GPS e fotos tiradas nas proximidades. Google Earth foi apresentado sem nenhuma trava no novo celular do Google com a LG. O Google Translator foi apresentado com o recurso de reconhecimento de voz, que transforma frases em inglês em textos em português com opção de comunicação também por voz.



Foi apresentado o Google Play Livros, concorrente do iBooks da Apple; Filmes, que disponibilizou Aventuras de Pi (2012) antes de outras lojas online; e Games, que disponibilizou jogos da desenvolvedora brasileira Maya Labs.



Originalmente, o celular foi lançado em novembro de 2012, com vendas online através da loja Google Play nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha, França, Espanha e Austrália. Em janeiro de 2013, o smartphone estava esgotado no mundo todo, o que provocou acusações entre o diretor administrativo do Google no Reino Unido, Dan Cobley, e a LG na Coreia do Sul de que as empresas não estavam se comunicando.

De acordo com Hugo Barra, vice-presidente do Android, o sistema operacional chegou em 169 países, em mais de 300 operadoras. No mundo, existem cerca de 750 milhões aparelhos Android ativos.

Nexus 4 chega ao Brasil custando mais que o dobro do preço dos EUA

Por Pedro Zambarda, para o TechTudo
Fotos: Divulgação
Data: 26 de março de 2013
Fonte: http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/03/nexus-4-chega-ao-brasil-custando-mais-que-o-dobro-do-preco-dos-eua.html

O smartphone Nexus 4, nascido de uma parceria entre Google e LG, começou a ser vendido no Brasil pelo preço de R$ 1.699, nesta terça-feira (26). O valor anunciado é 2,4 vezes maior que o preço anunciado do mesmo modelo nos EUA, a US$ 349. O aparelho será lançado oficialmente no país em um evento do Google Brasil nesta quarta-feira, em São Paulo.



A informação é do blog Google Discovery, do colunista do TechTudo Renê Fraga. Uma pessoa, que pediu para permanecer sob anonimato, afirmou na semana passada que o aparelho da LG seria vendido por um “grande varejista brasileiro” sem os subsídios praticados no exterior - fato este responsável por tamanha diferença no preço do telefone.

Um dia antes de seu lançamento oficial, o Nexus 4, então, apareceu à venda na PontoFrio pelo preço de R$ 1.699. Equipado com processador quad-core Snapdragon S4 Pro, de 1.5 GHz, e 2 GB de RAM, o telefone tem uma das melhores configurações do mercado, e mesmo com este preço, ainda esta mais em conta do que concorrentes como o Galaxy S3, que tem apenas 1 GB de RAM e preços em torno de R$ 1.999 (desbloqueado).

O Nexus será vendido no Brasil na versão de 16 GB e possui o sistema operacional mais recente do Google, o Android 4.2 (Jelly Bean). Não haverá diferenças entre o hardware do telefone vendido no país e no exterior.

Originalmente, o celular foi lançado em novembro de 2012, com vendas online através da loja Google Play nos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha, França, Espanha e Austrália. No começo de 2013, o smartphone estava esgotado no mundo todo, mas a produção foi expandida e agora chega ao Brasil.


Via Google Discovery.

Foto mostra Galaxy S4 no Brasil; operadoras abrem cadastro para compra

Por Pedro Zambarda, para o TechTudo
Fotos: TechTudo
Data: 19 de abril de 2013

O TechTudo conseguiu com exclusividade uma imagem do Galaxy S4 no Brasil nesta sexta-feira (19). A foto chega na mesma semana em que as operadoras abrem pré-cadastro para compra do smartphone. O celular foi anunciado pela Samsung no dia 14 de março, em um evento na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, e tem lançamento previsto para o dia 30 deste mês.



A operadora Claro pede informações privadas do cliente, número de telefone, melhor horário para entrar em contato e o gasto mensal com celular. A Vivo pede menos dados do cliente, mas pergunta se ele já consome os planos da operadora.

No dia 29 de março, o Galaxy S4 foi homologado pela Anatel. O smartphone virá em duas versões: GT-i9505 e GT-i9500. O primeiro modelo tem 4G que funciona no Brasil e processador quad-core Qualcomm Snapdragon 600. O outro tem conectividade 3G+ e um processador de oito núcleos, chamado Exynos 5, de fabricação da própria Samsung.

A Samsung afirmou em Nova York, durante o lançamento do S4, que os aparelhos chegarão ao Brasil com preços sugeridos de R$ 2.399 para a versão 3G+ e R$ 2.499 para a versão 4G, ambos desbloqueados.

Abilio Diniz pode sair do Pão de Açúcar por US$ 7 bilhões

Segundo jornal, empresário do Grupo Pão de Açúcar estaria negociando uma participação no controle global do Carrefour




Por Pedro Zambarda, de EXAME.com, no site de Veja
Foto: Edu Lopes/Veja
Data: 17 de julho de 2012
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/abilio-diniz-pode-sair-do-pao-de-acucar-por-us-7-bilhoes

O empresário Abilio Diniz estaria negociando deixar o Grupo Pão de Açúcar pelo montante de 7 bilhões de dólares, segundo o jornal O Estado de S. Paulo nesta quarta-feira. De acordo com o texto, Abilio pode tentar comprar uma participação no controle global do Carrefour, empresa concorrente no varejo.

Segundo o jornal, o Carrefour estaria interessado na experiência de Abilio Diniz para corrigir problemas de gestão da empresa no Brasil e em suas atividades globais. Consultado pelo Estado, Abilio disse que "seria uma maravilha se isto estivesse acontecendo" e que o Carrefour é assunto do ano passado.

No dia 22 de junho, o presidente-executivo do empresa varejista Casino, Jean-Charles Naouri, foi eleito como novo 'chairman' da Wilkes, holding controladora do Grupo Pão de Açúcar. O aumento da participação de Naouri foi acertado em um acordo de 2005 com Abilio, depois do Casino ter feito investimentos desde 1999 parar tirar a empresa de dificuldades financeiras.


No entanto, em 2011, Abilio Diniz tentou fazer uma fusão entre o Carrefour brasileiro e o Pão de Açúcar, para aumentar sua participação na empresa e impedir o cumprimento do acordo. A negociação não foi para frente porque o Casino é concorrente direto do Carrefour na França.

Hoteleiras pressionam EUA para facilitar visto de brasileiros

Além das redes de hotéis, as aéreas estão preocupadas em tratar melhor seus clientes, flexibilizando procedimentos de segurança, diz The New York Times



Por Pedro Zambarda, de EXAME.com, no site de Veja
Foto: Spencer Platt/Getty Images
Data: 23 de agosto de 2011
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/hoteleiras-pressionam-estados-unidos-para-facilitar-visto-dos-brasileiros

As companhias hoteleiras estão pressionando o governo norte-americano para facilitar o visto de visita de países como Brasil, China e Índia, diz artigo publicado pelo jornal The New York Times na segunda-feira. Segundo o texto de Susan Stellin, a U.S. Travel Association e redes de hotéis estão fazendo "lobby" com os governantes para aliviar o acesso ao país, enquanto as companhias aéreas querem fazer uma recepção mais "acolhedora" aos turistas.

De acordo com o NYT, as empresas Marriott e Starwood Hotels and Resorts conversaram com representantes do governo Obama e argumentaram que o país está perdendo visitantes para a Europa, que é "perceptivamente" mais hospitaleira com seus turistas.

Segundo o texto, o tempo de espera para tirar um visto em Pequim era de 50 dias em agosto. Já no Rio de Janeiro ou em São Paulo, o tempo era de aproximadamente 100 dias, complicando a situação do turista.

De acordo com um levantamento entre março e maio de 2011, o tempo médio de espera na alfândega dos EUA era de quase 21 minutos, contra 17 minutos do mesmo trimestre em 2009. Com essa demora, as companhias aéreas estão preocupadas em dar um tratamento melhor aos passageiros, mesmo que os procedimentos de segurança sejam uma preocupação em todo o setor de turismo americano.

O representante da rede hoteleira Starwood disse que o governo dos Estados Unidos foi "receptivo" com as pressões das empresas. No entanto, "a mudança está ocorrendo no ritmo que as coisas geralmente acontecem com o governo", disse o executivo Frits D. van Paasschen, presidente da companhia de hotéis.

Hobby bem sucedido


Por Pedro Zambarda, aluno do 3º ano de Jornalismo
Para o site de Cultura Geral da Faculdade Cásper Líbero
Foto: Divulgação
Data: 13 de janeiro de 2010
Fonte: http://www.casperlibero.edu.br/noticias/index.php/2010/01/13/joao-paulo-de-andrade-administra-whiplash!-portal-especializado-em-heavy-metal,n=2041.html


Maranhense de São Luís, o administrador João Paulo Cavalcanti Holanda Andrade criou o portal musical, Whiplash!*, o maior especializado em heavy metal do Brasil e sustenta o espaço com ajuda de colaboradores, que contribuem quase 100% gratuitamente.

Desde 1996, o site se destaca por ser uma das maiores fontes de informação em português sobre rock e heavy metal. Em entrevista, ele fala sobre o desafio do mercado da web e da formação de jornalistas e colunistas.

- João, você teve a ideia sozinho de criar a Whiplash!?

Fiz sozinho em 1996. Usava a BBS (Bulletin Board System), que era o cyberspace da época, com conexão discada por telefone, que havia antes de internet. Ao contrário da web, nos primórdios, em que apenas os profissionais escreviam e criavam sites, as BBS eram estritamente colaborativas. Então, tive a idéia de criar um site com comunidades, porque achava a internet da época um bocado chata e "mão-única".

- O site mudou muito do que era no começo? Você imaginava que conseguiria seguir em frente?

Mudou muito, claro. No início, era um único arquivo com a tradução de um FAQ (Frequently Asked Questions, perguntas frequentes) da banda Iron Maiden. A comunidade foi aumentando e aumentando. Hoje são quase 90 mil matérias. Mas mudou aos poucos.

Foi tudo bem gradual, muito devagar. Por isso, imaginava que iria para frente,  mas não como uma empresa de verdade e sim como um hobby. Conseguir viver do site aconteceu mais por força das necessidades do que por escolha. Ou o Whiplash! se profissionalizava ou acabava, porque ele exige tempo demais.

- O site é referência de heavy metal e rock no Brasil. Você acredita que ele é uma oportunidade para revelar jornalistas e músicos na área?

Sem dúvida nenhuma. Alguns dos melhores redatores profissionais presentes nos sites de música e mesmo revistas passaram pelo Whip!. O editor da Roadie Crew, Thiago Sarkis, que saiu há pouco tempo, era do nosso site. Ele é apenas um exemplo entre muitos. Acho, ainda, que os melhores redatores de rock com menos de 25 anos no Brasil, quase sem exceção, passaram pelo Whip!. É uma grande escola para todos e uma honra também.

- Os patrocínios e os incentivos ao site estão aumentando?

Os anunciantes variam mensalmente. Às vezes, são poucos, outras vezes, muitos. Na verdade, vive com o risco de fechar. Existem épocas de muita grana, que ajudam a guardar dinheiro para as épocas de pouca grana, variando com a taxação do dólar. Enfim, está dando para levar bem apesar de não ser de forma linear. Para mim, basta ter pé-no-chão para viver na média adquirida, não com a grana do mês.

- Desde quando a Whiplash! traduz conteúdo norte-americano, como a Guitar Player americana, entre outras revistas?

Impossível precisar quando começamos com traduções. Aconteceu naturalmente, como as matérias autorais que há no site.

- O site pretende ampliar para outras mídias on-line? Podcast? Videocast?

Se acontecer, vai ser sem planejamento, já que é algo imprevisível. Mas uma rádio on-line é projeto de longa data e, talvez, seja o que vai ocorrer primeiro. A ideia é se concentrar no público da internet e com conteúdo simples. É a metodologia do KISS: keep it simple, stupid. Hoje, a maior parte dos leitores está on-line. Ainda tem bastante a melhorar no portal, apesar dos 5,6 milhões de visitas por mês.

*http://whiplash.net


Ferrari lança carro em homenagem a Eric Clapton

Modelo SP12 EC é dedicado ao cantor e guitarrista, que coleciona carros da montadora esportiva de luxo



Por Pedro Zambarda, de EXAME.com
Foto: Divulgação/Ferrari
Data: 28 de maio de 2012
Fonte: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/carros-cia/album-de-fotos/ferrari

São Paulo - A montadora de carros esportivos de luxo Ferrari lançou na sexta o modelo SP12 EC, dedicado ao músico de rock Eric Clapton. O veículo, ao ser construído, teve como referências os modelos 458 Italia e o 512 BB, um dos favoritos de Clapton. O músico possui ao menos três modelos do 512.

A construção do SP12 EC teve colaboração do estúdio de design Pininfarina, especializado em carros. A Ferrari quis, com esse modelo, homenagear a fidelidade de Clapton como consumidor da marca. O carro tem faróis dianteiros estreitos, mas alongados, além duas cores perto da traseira (vermelho e preto). O capô na parte da frente possui entradas de ar.

O músico já recebeu homenagens de outras empresas fora do setor automotivo. A marca de guitarras Fender possui uma linha de instrumentos dedicada a Eric Clapton.

Indígenas e ativistas pedem "pare Belo Monte" durante Rio+20

Aproximadamente 300 pessoas removeram uma faixa de terra próxima à construção da hidrelétrica e formaram mensagens em grupo


Por Pedro Zambarda, de EXAME.com
Foto: Mario Tama/Getty Images
Data: 16 de junho de 2012
Fonte: http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/album-de-fotos/indigenas-e-ativistas-pedem-pare-belo-monte

São Paulo - Cerca de 300 ativistas, incluindo indígenas, protestaram na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte nesta sexta-feira, no Rio Xingu, enquanto ocorre a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Aproveitando os eventos organizados pela ONU no Rio de Janeiro, os manifestantes removeram uma faixa de terra próxima à construção e formaram mensagens em grupo, que eram visíveis para aviões e helicópteros.

O projeto de Belo Monte, que está sendo realizado em Altamira, nas margens do Xingu, vai deslocar 20 mil pessoas que moram no local.  A área é afetada por desmatamentos, pela maratona de construção governamental da hidrelétrica e até pela especulação imobiliária ilegal.

No Rio de Janeiro, a conferência que aborda temas como sustentabilidade, meio ambiente e preservação reúne mais de 100 chefes de Estado de diversos locais do globo. Além das autoridades, a Rio+20 também agrupou centenas de indígenas procedentes de lugares como Canadá, Guatemala e do próprio Brasil para acender um ''fogo sagrado'' e realizar dez dias de atividades paralelas.

Com os eventos da Rio+20, confira as imagens para ver protestos que ocorrem em Belo Monte, simultaneamente com os eventos organizados pela ONU.


Os 6 gênios ocultos da era Steve Jobs

Além do talento do ex-CEO, gênios da eletrônica e do design constribuíram para a concepção dos aparelhos da Apple. Veja quem são eles, a começar pelo grande Woz



Por Pedro Zambarda, de EXAME.com
Foto: Getty Images
Data: 2 de setembro de 2011
Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/album-de-fotos/os-6-genios-ocultos-da-era-steve-jobs

São Paulo - Steve Jobs renunciou do cargo de CEO da Apple no dia 24 de agosto, encerrando uma era na empresa. No entanto, atrás de sua liderança, seis talentos ocultos criaram e deram forma aos principais aparelhos revolucionários no mundo da tecnologia.

Quando a Apple foi fundada, em 1976, Steve Wozniak era o gênio da eletrônica que conseguia transformar circuitos em microcomputadores. Na garagem de Steve Jobs, "Woz" deu vida ao computador Apple I, feito de madeira. No entanto, quando ele criou o Apple II, em 1977, a empresa deu um salto com um aparelho capaz de ler disquetes e rodar games.

No final da década de 70, outra mente genial na Apple foi o cientista da computação Jef Raskin, responsável por dar o pontapé inicial no projeto do primeiro Macintosh. Raskin saiu da empresa em 1982, antes do lançamento do computador, dois anos depois, mas sua ideia foi mantida no gadget, que vinha com mouse e interface intuitiva. Ele deveria ser "fácil de ser utilizado" comparado a outros computadores da época.

O engenheiro Michael Dhuey desenhou o Macintosh II, lançado em 87. Sem muita repercussão, o trabalho de Dhuey na Apple só ganharia maior destaque em 2001: ele foi o responsável pela bateria de alta durabilidade do primeiro iPod. A equipe era liderada por Jonathan J. Rubinstein e tinha o talento mais jovem de Tony Fadell, que foi promovido por seu trabalho no design do aparelho.

Um dos últimos gênios da era Steve Jobs foi Jonathan Ive, atual vice-presidente de design industrial na Apple. Quais foram suas criações? O primeiro iMac, o MacBook, o MacBook Pro e o celular com tela sensível ao toque, o iPhone. Pouco depois de sua entrada na empresa, a revista MIT Technology Review TR100 de 1999 elegeu ele como um dos 100 inovadores com menos de 35 anos. Segundo o site IPEXL (Intellectual Property Exchange), Ive tem mais de 300 patentes em seu nome.

A biografia de Steve Jobs em imagens

Dentro e fora da Apple, o executivo californiano revolucionou o universo da tecnologia



Por Pedro Zambarda, de EXAME.com
Foto: Getty Images
Data: 25 de agosto de 2011
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/album-de-fotos/a-biografia-de-steve-jobs-em-imagens

São Paulo - No comando da Apple desde 1997, a história do ex-CEO Steve Jobs e de sua empresa se confudem.

Jobs fundou a companhia com seus amigos em uma garagem em 1976. Entre os fundadores, Steve Wozniak o ajudou com seus conhecimentos profundos de eletrônica, construindo os primeiros computadores pessoais.

Steve Jobs sabia fazer marketing de seus produtos e viu sua empresa crescer com os aparelhos Apple II, Lisa e Macintosh. Mesmo com esses avanços, o executivo foi demitido da Apple em 1985, em meio a impasses financeiros e acusado de ser um líder temperamental por seus subordinados.

No mesmo ano, Jobs fundou a NeXT Computer e, em 1986, ele comprou a The Graphics Group da Lucasfilm, do cineasta George Lucas. Com a empresa de Lucas, Steve Jobs criou a Pixar, uma empresa de animação que criou filmes históricos em 3D, como a saga Toy Story.

O sucesso da carreira de Jobs fora da Apple contribuiu para seu retorno, quando a empresa precisava se reorganizar para voltar a lucrar no mercado. Novamente sob a liderança de Steve Jobs, a Apple criou o tocador de MP3 iPod em 2001, que abocanhou a indústria musical, e o celular iPhone em 2007, que revolucionou a telefonia com sua tela multitouch.

Junto com o sucesso, Jobs enfrentou um câncer no pâncreas em 2004. Com o passar dos anos, sua magreza começou a despertar preocupações sobre seu futuro na Apple. Ontem, dia 24 de agosto, ele decidiu renunciar do cargo de CEO, ficando apenas no conselho administrativo da empresa.

S&P rebaixa nota “AAA” dos Estados Unidos

Novo rating dos EUA é AA+, segundo a agência de classificação de risco



Por Pedro Zambarda, de EXAME.com
Foto: Mario Tama/Getty Images
Data: 5 de agosto de 2011
Fonte: http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/s-p-rebaixa-rating-dos-estados-unidos

São Paulo - Standard & Poor's rebaixa rating dos Estados Unidos, pela primeira vez na história. A agência de classificação de risco ainda alertou que pode rebaixar mais o crédito do país em dois anos, se os cortes para conter o endividamento não forem suficientes.

Segundo a agência, o novo rating AA+, ao invés do AAA, indica a capacidade do país de quitar suas dívidas.

"O rebaixamento reflete nossa opinião de que o plano orçamentário aprovado recentemente pelo Congresso e pelo governo fica aquém do que, a nosso ver, seria necessário para estabilizar a dinâmica a médio prazo da dívida," disse a Standard & Poor em uma declaração.

Os títulos do Tesouro dos EUA, uma vez vistos como o investimento mais seguro do mundo, estão classificados agora abaixo de títulos emitidos por países como Grã-Bretanha, Alemanha, França ou Canadá.

Com informações da Reuters International e da Reuters.

Especialistas dão dicas para quem quer estudar na China

Com mensalidades mais baratas, universidades chinesas são uma boa opção para quem quer estreitar relações com a gigante oriental



Por Pedro Zambarda, de EXAME.com
Foto: Getty Images
Data: 26 de outubro de 2010
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/guia-de-faculdades/noticias/especialistas-dao-dicas-para-quem-quer-estudar-na-china

São Paulo – A  China, segunda maior economia do planeta, desponta como um dos destinos mais promissores para quem quer ganhar experiência internacional.

Isso não está apenas ligado ao bom desempenho da gigante na economia, com PIB de 1,3 trilhão de dólares no segundo trimestre de 2010. Há oportunidades para estudantes brasileiros de todas as áreas de conhecimento. E os preços dos cursos de graduação e pós saem bem mais em conta do que em universidades da Europa ou Estados Unidos.

A melhor notícia: nem sempre é preciso saber mandarim para seguir estudos no território chinês. Algumas instituições, de acordo com Marina Schwartzman, coordenadora de negócios na Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico (CBCDE), oferecem cursos voltados para estrangeiros. Boa parte deles são ministrados em inglês.

Por isso, na nova gigante oriental, a fluência neste idioma é fundamental. No entanto, para uma experiência internacional completa, o mínimo recomendável é saber o básico do mandarim.

Custo

Para quem pretende fazer intercâmbio de um mês ou mesmo fazer uma graduação completa na China, o custo  pode sair muito mais em conta do que o oferecido nas universidades brasileiras.

Como a moeda chinesa, o Yuan, vale até quatro vezes menos do que o Real (nesta terça-feira, 26, a cotação está em 0,25 centavos), fica barato estudar na China.

A regra não vale, contudo, para a alimentação nas redes de fast-foods norte-americanas. De acordo com a coordenadora Marina Schwartzman, nesses locais a alimentação pode ser bem mais cara do que restaurantes regionais. “Você tem que se acostumar a comer sempre comida chinesa para não gastar, comprando tudo em Yuan”.

As mensalidades também seguem  o mesmo padrão. De acordo com representantes da  Changchun University of Science & Technology, localizada na cidade interiorana de Changchun, província de Jilin, na China, a média de custo dos cursos de graduação, por ano, é de 2,3 mil dólares, o que equivalente a menos de 4 mil reais por ano.

Na Hubei University (Huda), localizada na cidade de Wuhan, na província de Hubei, a mensalidade é um pouco mais cara – em média, cada curso custa 3 mil dólares anuais. Os mestrados na Zhejiang Sci-Tech University, que fica na cidade de Hangzhou, na província de Zhejiang, saem por 4 mil dólares.

Já para cursar engenharia na University of Electronic Science é preciso desembolsar o equivalente a 6 mil dólares por ano. Os cursos de graduação, realizados em quatro anos, saem na faixa de preço de 10 a 20 mil reais. Essa média tem como base o custo de 4 mil anual, ou seja, cerca de 300 reais mensais.

Seleção

O processo de admissão para os cursos voltados para estrangeiros, geralmente, são baseados na análise de histórico escolar. Durante o período que passam na China, os alunos de outros países são obrigados a estudar mandarim e cursar outros programas voltados para a cultura chinesa, como kung-fu, arte marcial oficial do país.

Apesar da abertura para outros países, o ensino chinês mantém o perfil do regime socialistas. "Os professores de ciência política, por exemplo, não são flexíveis às críticas e reproduzem o discurso do governo" disse Schwartzman, que realizou dois intercâmbios para o país.

Visto

As documentações para ingressar na China podem ser de quatro tipos: trabalho, negócios, estudante ou turismo. Viagens de menos de seis meses, como intercâmbios, são consideradas turísticas.

O preço para vistos de negócios e de turismo custam 210 reais pelo Consulado Geral da República Popular da China de São Paulo. Pela Câmara Brasil-China, a mesma documentação sai por 390 reais.

Informações podem ser obtidas pelo site do Consulado, ou pelo telefone (11) 3082-9877. O atendimento é aberto ao público das 9h às 12h, no endereço R. Estados Unidos, 1071, Jardim América.

Escritora J. K. Rowling lança site colaborativo chamado Pottermore

Saga Harry Potter será explorada pela autora e por seus fãs em uma nova página na internet, voltada para a geração digital de leitores




Por Pedro Zambarda, de EXAME.com
Foto: Reprodução/YouTube
Data: 23 de junho de 2011
Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/escritora-j-k-rowling-lanca-site-colaborativo-chamado-pottermore

São Paulo - A autora dos sete livros da saga Harry Potter lança nesta quinta-feira a página Pottermore, descrita como um site colaborativo e "livre", segundo um vídeo divulgado pela própria J.K. Rowling. O site estará em pleno funcionamento no mês de outubro, mas os fãs já podem mandar seus e-mails para cadastro e, no final de julho, podem aproveitar alguns recursos antes do resto do público, segundo o comunicado divulgado na internet.

A escritora, que já vendeu 400 milhões de exemplares dos livros de Harry Potter no mundo, está diretamente envolvida no projeto, fornecendo conteúdo exclusivo para os admiradores do bruxo que foi fenômeno literário.

O site fornecerá também e-books das obras de Rowling, mas com recursos criados pelos próprios leitores para aumentar a experiência online.

"É a mesma história, com alguns acréscimos cruciais, sendo o mais importante: você. Assim como a experiência de ler um livro precisa de imaginação, Pottermore será construído, em parte, por você", disse a autora, em um vídeo divulgado no Youtube. O site será restrito, no início, apenas ao material do primeiro livro da saga Harry Potter, Harry Potter e a Pedra Filosofal.


Veja a história de Nolan Bushnell, o fundador da Atari





Por Pedro Zambarda, para o TechTudo
Fotos: Divulgação/Reprodução/Twitter
Data: 22 de janeiro de 2013
Fonte: http://www.techtudo.com.br/jogos/noticia/2013/01/veja-historia-de-nolan-bushnell-o-fundador-da-atari.html


Nollan Key Bushnell é um empreendedor e um engenheiro eletrônico de 69 anos. No dia 5 de fevereiro de 2013, ele completará 70 anos e terá passado pela Campus Party no Brasil. Bushnell se apresentará na feira brasileira no dia 30 de janeiro, após a empresa que ele fundou, a Atari, pedir falência nos Estados Unidos para se dissociar do braço corporativo ligado com a deficitária Infogrames.

Biografia

O escritor e jornalista Steve L. Kent, autor do livro The Ultimate History of Videogames, descreve Nolan como um mórmon que nasceu em Utah, no ano de 1943. Na época em que ele deveria ter entrado na Universidade de Utah, Nolan Bushnell perdeu o dinheiro da inscrição em uma partida de poker. Por isso, foi trabalhar em uma loja de fliperamas no norte de Salt Lake City. Lá ele aprendeu a montar os arcades e descobriu a importância da indústria de videogames que começava a surgir naquelas casas de jogos.

Nolan também teve contato com um jogo de computador chamado Spacewar!, que é considerado o primeiro game eletrônico criado. Foi com esse jogo que o empreendedor teve uma ideia: Por que não transformá-lo em um fliperama? Dessa iniciativa nasceu o Computer Space, em 1971.

Bill Nutting criou a empresa Nutting Associates em 65, para fabricar máquinas de arcade. Ao descobrir a ideia de Nolan Bushnell com Computer Space, Nutting o contratou para produzir 1500 máquinas do game. No entanto, apenas uma quantidade entre 500 e 1000 máquinas foram vendidas. Com esse fracasso, Nolan pediu demissão e foi criar sua própria empresa.

O nome Atari surgiu de um jogo de mesa japonês chamado Go. Atari é quando uma pedra preta está seguida por uma pedra branca à esquerda, outra branca à direita e mais uma branca abaixo. A empresa foi fundada em 1972 por Nolan Bushnell e Ted Dabney. Assim que criaram a companhia, eles contrataram Allan Alcorn para se tornar o primeiro engenheiro de design da empresa. Alcorn seria responsável pelo primeiro fliperama de sucesso da Atari: Pong.

O ano de 1972 trouxe fatos que ajudaram a Atari de Nolan Bushnell a alcançar o sucesso. O índice Dow Jones bateu 1000 pontos pela primeira vez na bolsa de valores de Nova York. A economia norte-americana parecia muito melhor do que na década de 60, durante a Guerra do Vietnã. O investimento inicial na Atari foi de US$ 250 de cada um dos dois fundadores. A empresa chegou a atingir o patamar de US$ 2 bilhões, se tornando uma companhia de crescimento rápido nos Estados Unidos na época.

A primeira máquina da Atari foi inspirada também em um jogo que já existia. Nolan Bushnell conheceu o game Tennis, do Magnavox Odissey e pediu para que Al Alcorn fizesse um fliperama com ele. Alcorn, o segundo funcionário da empresa, criou um jogo com barrinhas e uma bola central que parecia mais com squash do que com pingue-pongue. Os sons foram retirados de uma televisão preto e branca que foi incorporada com o arcade. Pong nasceu no mesmo ano da fundação da companhia e, no final de 1974, tinha vendido 8000 unidades.

Nolan Bushnell foi processado por Ralph Baer, o criador do Magnavox Odyssey, que tinha lançado um jogo similar para seu console doméstico. Com uma licença paga pela Atari, Nolan evitou um processo de US$ 1,5 bilhão para a empresa. O licenciamento não saiu barato, mas o preço de US$ 700 mil pela licença ficou muito abaixo da multa que a empresa receberia pela cópia indevida.

Entre 1974 e 1977, a Atari passou por uma transformação com o sucesso de Pong e de outros jogos eletrônicos para fliperamas. Segundo o jornalista Steven L. Kent, a empresa se transformou em uma “Meca notória de abuso de drogas”, repleta de hippies e de viciados em entorpecentes. Nolan se transformou em um CEO obsessivo por passar concorrentes nas vendas dos fliperamas e dedicou boa parte de seus anos na Atari para criar uma rede efetiva de distribuição de máquinas, que não dependesse de terceiros.

Nolan Bushnell criou com seus engenheiros uma versão doméstica de Pong, chamada Home Pong, que foi lançada em 1975. O console ultrapassou o Odyssey da Magnavox. Leis americanas mais duras passaram a vigorar contra a presença de fliperamas e games violentos em público no ano de 76. No mesmo período, a empresa acabou vendida para a Warner Communications. Nolan passou a dividir a presidência com Ray Kassar, um executivo mais formal e que chegava cedo para trabalhar, às 7h da manhã. Nolan Bushnell era mais a favor de “trabalhar de forma inteligente, não de forma dura”, o que permitia um certo desleixo com seus próprios funcionários.

Em 1977, a Atari lançou o console Atari 2600, popularizando ainda mais os jogos eletrônicos domésticos. No ano seguinte, Nolan Bushnell deixou a Atari por divergências com a diretoria e a compra feita pela Warner. Ele aproveitou para tocar um negócio de restaurantes chamado Pizza Time Theaters, onde as pessoas poderiam comer pizzas e jogar games da Atari. As unidades da empresa se chamavam Chuck E. Cheese e tinham um rato robô como mascote.

No ano de 1979, fliperamas japoneses e games como Space Invaders recuperaram a indústria de games no período. Pouco tempo depois, em 1983, a rede de Chuck E. Cheese passaram a enfrentar problemas financeiros sérios. Em 84, a empresa pediu falência e Nolan Bushnell vendeu a companhia para a concorrente ShowBizz Pizza. A companhia existe até os dias de hoje.

Na cidade de Sunnyvale, na California, Nolan Bushnell criou a Catalyst Technologies em 1981. Com sua saída da ShowBizz Pizza, Nolan passou a se dedicar à nova empresa, que se tornou uma das primeiras incubadoras de negócios de tecnologia. A companhia investiu em nomes como Androbot, Etak, Cumma, e Axlon, voltados para software e entretenimento.

Na década de 1990, Nolan se tornou consultor de uma pequena desenvolvedora de games chamada PlayNet. A empresa foi comprada pela Aristo. Eles desenvolveram tecnologia touch para sistemas de fliperama e jukeboxes digitais, com músicas retiradas da internet. A empresa foi dissolvida em 1997.
Em 2000, Nolan Bushnell criou uma empresa chamada uWink, novamente com foco em games eletrônicos dentro de restaurantes. A companhia fez um jogo chamado Zilionaire, baseado no game Who Wants To Be A Millionaire?

No ano de 2010, a uWink fechou suas lojas e anunciou que venderia seus serviços com o novo nome de Tapcode. Antes dessa mudança, a empresa enfrentou problemas financeiros com a crise econômica nos Estados Unidos.

Atualmente

Em abril de 2010, Nolan Bushnell foi chamado para retornar ao conselho de administração da Atari com Tim Virden. No dia 21 de janeiro de 2013, a Atari pediu falência.

A companhia atualmente quer se separar do grupo francês conhecido pelo nome Infogrames e procura fundos independentes. A companhia da França não dá lucros desde 1999. Com a mudança, a  Atari Inc., Atari Interactive Inc., Humongous Inc. e California US Holdings Inc., o braço americano da empresa, se tornariam independentes da Atari SA, que controla a Infogrames na Europa.

Sabe mais detalhes sobre a história de Nolan Bushnell ou da Atari? Deixe suas considerações nos comentários do TechTudo.

Jonnie Marbles já foi lançado no Trending Topics do Twitter após atacar Murdoch

Ataque do comediante foi feito durante audiência do magnata da News International com parlamentares do Reino Unido



Por Pedro Zambarda, de EXAME.com
Foto: Getty Images
Data: 23 de junho de 2011
Fonte: http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/jonnie-marbles-ja-e-trending-topics-no-twitter-apos-atacar-murdoch

São Paulo - O comediante Jonnie Marbles já foi lançado no topo do Trending Topics mundial do Twitter após tentar acertar o rosto do magnata Rupert Murdoch com um prato repleto espuma de barbear. Usuários fazem manifestações e apoio e outros se mostram espantados com o acontecimento durante a audiência sobre o escândalo das escutas telefônicas ilegais da News International, no Reino Unido.

As hashtags #hackgate - para o caso da empresa de Murdoch - e #piegate mostram também comentários das pessoas sobre o ataque do comediante na rede de microblogs. A audiência com Rupert Murdoch e Rebekah Brooks foi interrompida e depois retomada. Murdoch teve que tirar seu paletó para continuar no comitê de parlamentares britânicos.

Jonnie Marbles foi levado sob custódia após o ataque. Uma conta no twitter foi criada em homenagem ao acontecimento, chamada @MurdochCreamPie.

Americano usa Lego como terapia contra câncer na série Brickstagram









Por Pedro Zambarda, para o TechTudo
Fotos: Divulgação/Reprodução
Data: 20 de janeiro de 2013
Fonte: http://www.techtudo.com.br/curiosidades/noticia/2013/01/americano-usa-lego-como-terapia-contra-cancer-na-serie-brickstagram.html


Jason Pike, de 30 anos, mora em Chicago e achou uma maneira bem divertida de aliar seu amor pela fotografia aos famosos brinquedos Lego. Pike é o responsável pela conta no Instagram "Brickstagram" e pelo Tumblr de mesmo nome, recheados de fotografias inusitadas. A página tem sido usada como uma forma de terapia para o fotógrafo, que foi diagnosticado com câncer de garganta em abril do último ano.

Embora o hobby tenha surgido antes, a página só foi ao ar em dezembro de 2012 e, desde então, o americano tem postado fotos dos seus bonequinhos, como os soldados imperiais Stormtroopers da série de filmes Star Wars, o vilão Darth Vader e até um bonequinho fazendo meditação, posando diante da estátua de Buda.

“Eu fui diagnosticado em 18 de abril com sarcoma sinovial bem acima da minha corda vocal direita. É um lugar estranho para esse tipo de sarcoma, porque esse tipo de câncer normalmente cresce no tecido conjuntivo, como os joelhos e as articulações. Mesmo assim, eu tive muita sorte de ter descoberto o câncer logo, com uma equipe cirúrgica que cuidou de mim, resultando em apenas algumas cicatrizes muito pequenas”, explicou Pike sobre sua doença. Encarar um tratamento desses não é fácil e os primeiros dias, segundo Jason, foram os piores.

Foi neste momento que surgiu sua ideia de fazer uma página no Tumblr utilizando fotos do Instagram. “Eu estava sozinho no hospital em uma noite, incapaz de falar ou de comer, entediado e deprimido. Foi então que eu peguei meu celular com câmera e tirei a minha foto com minha coleção particular de Lego”, explicou. A brincadeira dele não parou por aí. Depois da primeira foto tirada, amigos começaram a levar brinquedos para que ele se distraísse durante a internação.

“As pessoas começaram a me trazer Legos no hospital e em casa, enquanto eu estava em tratamento, para me animar e me faz sorrir. Brincar com eles foi como uma terapia. Fez com que eu parasse de me preocupar com o câncer, ou com a minha saúde, minha família, minhas finanças e apenas brincar”, acrescentou Jason. Literalmente, um gosto infantil se tornou sua melhor companhia durante esse tratamento pesado. Segundo o próprio, foi um modo de “manter a sanidade em tempos de insanidade”, de “falar sem ter voz”.

Recuperação

Hoje, Jason já está recuperado de seu câncer. “Estou desfrutando de uma dieta vegetariana e um estilo de vida mais saudável. No meu último exame, em novembro, as células cancerosas não foram mais encontradas”.

E o Brickstagram? Pike não posta sobre seu tratamento, mas montagens com conceitos engraçados ou tirados de filmes famosos. O blog também brinca com roqueiros, integrantes do movimento hippie e figuras do mundo pop. Os Legos ajudaram Jason na luta contra o seu câncer, dando um alívio em uma época que nada parecia acalmá-lo.

Confira mais fotos no Tumblr da série Brickstagram.

(A entrevista foi feita com Jason Pike de Chicago, que respondeu perguntas por e-mail)



Como seria um filme sobre Orkut... Buyukkokten?



Por Pedro Zambarda, para o TechTudo
Fotos: Divulgação/Reprodução
Data: 23 de dezembro de 2010
Fonte: http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2010/12/como-seria-um-filme-sobre-orkut-buyukkokten.html

No começo de dezembro, chegou ao Brasil o filme "The Social Network", que fala sobre a vida e a carreira de Mark Zuckerberg, o programador de Harvard que criou o Facebook. Mas no Brasil, o Orkut é ainda o terceiro site pelo ranking do Alexa, superando a rede de Zuckerberg, em nono lugar.

Mas será a história do turco Orkut Buyukkokten daria um filme mais agradável ao público brasileiro? Vamos pensar no assunto... mas sem cair em preconceitos comuns, ok?

Zuckerberg não terminou a faculdade. Orkut é ph.D.

Pra começar, o filme sobre Buyukkokten seria bem diferente das histórias das estrelas da tecnologia norte-americanas. Nascido em Konya, na Turquia, ele se graduou em Engenharia da Computação em seu país e fez um ph.D. em Stanford, na Califórnia. E ao invés de criar uma empresa do zero, ele foi trabalhar na maior empresa da internet: a Google.

A história é bem menos impressionante do que a de Zuckerberg, que criou o Facebook e faturou bilhões com a rede social, mas não é um enredo menos empolgante. O Orkut explodiu de popularidade logo no lançamento, em alguns países, e até chegou a ajudou a propagar aquela "Teoria dos Seis Graus de Separação".

Isso aconteceu porque a rede era restrita aos amigos de Buyukkokten, no início. Conhecendo alguns brasileiros, as conexões chegaram rapidamente ao nosso país, que não via a hora de conseguir alguns convites para entrar na rede social 'exclusiva' do momento.

Pode-se dizer que Orkut transformou sua própria rede de amigos em um negócio, ao contrário de Zuckerberg, que era anti-social em Harvard.

A ligação com o Google, a criação da rede nas horas livres e a conexão entre conhecidos de Orkut seria um aspecto muito positivo em um longa-metragem, mas certamente essa história não traria tanta ação. Provavelmente, esse relato poderia se tornar mais empolgante se o diretor e o roteirista fizessem uma pesquisa extensa sobre sua vida.

Por outro lado, o filme também poderia abordar a relação dos usuários com a rede social. Poderia ser mostrado como os brasileiros criaram comunidades para todas as coisas que permeavam seu dia-a-dia. Situações em que o fórum do Orkut foi utilizado extensivamente também seriam interessante em um roteiro bem elaborado.

Possíveis diretores

Fernando Meirelles seria um bom diretor brasileiro para um filme sobre Orkut, porque saiu de roteiros com temas nacionais como Cidade de Deus para fazer uma boa adaptação do livro de José Saramago, Ensaio sobre a Cegueira. Walter Salles é outro cineasta com bagagem variada que poderia dirigir bem um filme sobre uma rede social de peso no país.

Elenco possível?

Forçando a barra, Jude Law poderia encarnar um engenheiro geek que gosta de festas e tem muitos amigos para sua rede social, como Orkut Buyukkokten. O diretor também poderia pesquisar por atores turcos. Mas toda essa pesquisa, incluindo esse artigo inteiro, é pura especulação.


Historiador Eric Hobsbawm morre aos 95 anos, revela Guardian

Hobsbawm era professor emérito da Universidade de Londres e suas convicções marxistas fizeram dele uma figura pública tão respeitada quanto polêmica (foi uma das primeiras notícias a sair em sites brasileiros)



Por Pedro Zambarda, de EXAME.com
Foto: Divulgação
Data: 1 de outubro de 2012
Fonte: http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/historiador-eric-hobsbawm-morre-aos-95-anos-diz-guardian

São Paulo - O historiador Eric Hobsbawm morreu nesta segunda-feira, dia 1º de outubro, após um "longo tempo doente", diz o site do jornal The Guardian. Nascido em Alexandria, no Egito, e cidadão britânico, Hobsbawm é o autor da trilogia "A Era das Revoluções", "A Era do Capital" e "A Era dos Impérios", sobre o período entre 1789 e 1914. Marxista de formação, também escreveu "A Era dos Extremos".

A informação sobre a morte do historiador no hospital Royal Free de Londres veio da filha dele, Julia, diz o Guardian. Nascido em 1917, Eric Hobsbawm era professor emérito da Universidade de Londres e suas convicções marxistas fizeram dele uma figura polêmica, apesar dele ter influenciado numerosos estudiosos na área da história ocidental.

Hobsbawm defendia o socialismo mesmo após o colapso da União Soviética, após o fim da Guerra Fria. De acordo com o Guardian, ele teria dito que nunca tentou "diminuir as coisas terríveis que aconteceram na Rússia", mas que ele "acreditou que um novo mundo estava nascendo em meio a lágrimas, sangue e horror" no projeto inicial do comunismo.

No Reino Unido, o historiador disse ter ficado decepcionado com a gestão de Tony Blair, que era do Partido Trabalhista.

Com sua morte, ele deixa os filhos Joshua, Julia e Andy Hobsbawm, além de sete netos e um bisneto.


Nada vai mudar na Apple até 2013, diz Guy Kawasaki

O "evangelista" do Macintosh fala sobre a saída de Steve Jobs do cargo de CEO, seu comportamento como chefe e sobre o futuro da empresa



Por Pedro Zambarda, de EXAME.com
Foto: Divulgação
Data: 26 de agosto de 2011
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/noticias/nada-vai-mudar-na-apple-ate-2013-diz-guy-kawasaki

São Paulo - Guy Kawasaki era o responsável pelo marketing da Apple em 1984, quando a empresa trouxe um marco para a tecnologia: lançou o Macintosh, o computador que popularizou o uso do mouse e da interface de janelas. Na época, ele transformou a marca de Steve Jobs em um símbolo de inovação, quase uma "religião", e se tornou um verdadeiro “evangelista” da companhia.

O empreendedor do Vale do Silício fundou o site Alltop, que é um agregador de conteúdo, vive dando palestras e lançando livros.

Sua publicação mais famosa sobre a Apple é o livro “The Macintosh Way”, que pode ser baixado na internet gratuitamente.

Atualmente, ele divulga seu décimo livro, “Enchantment: The Art of Changing Hearts, Minds, and Actions”, sobre persuasão no empreendedorismo.

O site EXAME.com conversou com o executivo por telefone e ele nos contou sobre a saída de Steve Jobs do cargo de CEO da Apple, como era seu comportamento como presidente e sobre o futuro da empresa. Confira a entrevista logo abaixo:

EXAME.com - Como você conheceu Steve Jobs? Como era o comportamento dele na Apple em 1980?

Guy Kawasaki - Conheci Steve na entrevista de emprego para a Apple, em 1983. Desde aquele tempo, ele tinha uma opinião muito forte sobre o que era certo ou errado (ri). E ele sempre achava que estava certo (ri novamente).

EXAME.com - Você continua tendo algum contato com Steve?

Kawasaki - Não, não conversamos há alguns anos.

EXAME.com - Como foi a experiência de trabalhar com Jobs na divisão Macintosh, disputando com os desenvolvedores do computador Lisa?

Kawasaki - Lá nós tínhamos a missão de mudar o mundo. Steve Jobs era um líder que achava que podia mudar tudo. Foi uma grande experiência justamente por isso.

EXAME.com - O que vai mudar na Apple com Jobs fora do cargo de CEO?

Kawasaki - Nada vai mudar nos próximos dois anos, principalmente com ele assumindo o cargo de presidente do conselho da Apple. Quanto aos produtos, eles já têm os lançamentos planejados sempre para os próximos dois anos. O problema é o que acontecerá depois de 2013.

EXAME.com - Você conhece Tim Cook? Acha que ele será um bom CEO para a Apple?

Kawasaki - Nunca conversei com ele. Não faço ideia.


Universo Touch entrevista: Nick Ellis


Por Pedro Zambarda, da Livetouch
Blog da Universo Touch
Foto: Divulgação
Data: 14 de julho de 2010


Empresário, blogueiro e designer, Nick Ellis foi consagrado neste ano com o prêmio de melhor blog em língua portuguesa do mundo pelo The Best of Blogs (The BOBs), por seu trabalho com o Digital Drops. Criador do também famoso App Store Blog, ele nos concedeu uma entrevista exclusiva falando de sua relação com smartphones, que você pode conferir logo abaixo:

- Desde quando você utiliza smartphones? Prefere os da Apple?

Eu uso smartphones desde 2005 e comprei o meu primeiro iPhone em 2007. Sim, prefiro os da Apple!

- Qual foi a mudança que eles causaram na sua vida? Qual mudança eles provocaram no mundo, na sua opinião?

Com um smartphone você fica disponível o tempo inteiro para responder e-mails, resolver problemas e conversar com seus clientes e fornecedores. Isto tem um lado bom e um lado ruim, mas de qualquer maneira, o mundo nunca mais será o mesmo.

- Você acredita que o touchscreen mudou a relação das pessoas com celulares e com gadgets em geral?

Com certeza. O mouse que me perdoe, mas não existe nada mais intuitivo do que usar uma tela sensível ao toque.

- Como está, atualmente, a indústria mobile hoje? E o que você acha que ela pode se tornar nos próximos anos?

Na minha opinião, a indústria mobile ainda nem arranhou o seu verdadeiro potencial. Em um futuro próximo todos estarão conectados. O tempo inteiro.

- O que você acha da atual relação do usuário de celular com aplicativos? Como essa relação pode melhorar? Qual tendência você vê no mercado de apps?

Eu sempre compro aplicativos para o meu iPhone, e acho que esse é um mercado muito promissor. Lá fora a App Store faz um imenso sucesso, mas no Brasil existe o problema da ausência de jogos. Eu também uso um smartphone com Android, e o grande problema é que o Android Market no Brasil só tem programas e jogos grátis, o que é uma pena.


Como eu conheci Mark Zuckerberg



Por Pedro Zambarda, do blog Bola da Foca
Fotos: Divulgação e Pedro Zambarda
Data: 27 de abril de 2010, mas o assunto é de um evento de 2009
Fonte: http://www.boladafoca.com/2010/04/como-eu-conheci-mark-zuckerberg.html

2009 foi o ano de grandes personalidades visitarem São Paulo, como Jimmy Wales, criador da Wikipédia. Eu tive, na época trabalhando pela empresa de tecnologia TAXI labs, a oportunidade única de conhecer um dos grandes empreendedores e desenvolvedores na área de mídias sociais e redes de relacionamento da época.

Em um reunião realizada pela iEvento através do próprio Facebook, programadores, blogueiros, designers e diversas pessoas ligadas às áreas de tecnologia compareceram no Facebook Developer Garage de São Paulo, no dia 4 de agosto. Com uma palestra de abertura ministrada pelo único desenvolvedor brasileiro do Facebook, Rodrigo Schmidt, tivemos logo após a presença ilustre de Mark Zuckerberg, o criador de todo esse sistema que é exemplo tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

Pelas poucas falas de Zuckerberg, pode-se perceber o ponto de vista de seu negócio. "Criamos toda essa interatividade baseado na confiança do usuário conosco" frisou ele, sobre o Facebook Connect, que se tornou um fenômeno na maioria das páginas web nos meses consecutivos. O chefão da rede social que era restrita a Harvard, no começo, mostrou em afirmações simples e pouco apelativas como ele investia contra iniciativas sociais já consolidadas na internet, como o Orkut e o Myspace, simplesmente acreditando que a conectividade e a interação entre perfis o tornaria líder nesse meio. Hoje, ele se encontra na segunda posição do Alexa, um dos maiores rankings de websites por toda a rede, além de ser a rede social mais bem adotada em todos os cantos do globo, com transferência pesada de imagens, fotos e widgets totalmente abertos para novos desenvolvedores.

Tive a oportunidade de conhecer esse líder singular de uma área que muitos jornalistas investem para adquirir relevância social - as redes. Muito bem humorado, tirando fotos descontraído com brasileiros naquele 4 de agosto, ele fez uma apresentação entusiasmada com as possibilidades de interação com portais como o Terra e empresas de desenvolvimento de aplicativos em São Paulo. Neste próximo mês de maio, a capa da revista Wired norte-americana mostra Zuckerberg como um exemplo do poder hacker (e geek) moderno, em comparação a outros gigantes da indústria como Bill Gates. A matéria, escrita por Steven Levy, um especialista na área de hackitivismo histórico, mostra de maneira bem clara como o empreendedorismo na área vai muito além dos nerds que ficam trancafiados em seus quartos, programando códigos. Mark Zuckerberg transformou uma iniciativa acadêmica em um fenômeno global.

Ainda sou hard-user do Orkut, mas a oportunidade de ver, cara a cara, o criador do Facebook foi inspirador, especialmente considerando meu interesse em comunicação digital.


Sobre mercado e a formação do profissional de games





Por Pedro Zambarda, do blog Wii Are Nerds

Fotos: Paulo Zambarda
Data: 20 de julho de 2010
Fonte: http://blog.wiiarenerds.com.br/2010/07/20/sobre-a-formacao-do-profissional-de-games/

Dia 16 de julho, eu participei de um simpósio no SP Game Show (dentro do Anime Friends 2010) com o tema Etapas e importância na formação do profissional de jogos eletrônicos. Alguns nomes importantes do mercado e da academia conversaram e discutiram comigo, como Esteban Clua, professor da Universidade Federal Fluminense; Henrique Sampaio, redador do Arena Turbo do iG; Humberto Zanetti, professor de projetos no Centro Paula Souza; Roberto Bianchini, professor da Universidade Anhembi Morumbi; Antonio Marcelo, diretor da Riachuelo Games; Claudio Bueno, coordenador da pós-graduação em jogos digitais do SENAC; Fabio Lubackeski, coordenador do curso de jogos digitais do SENAC; André Kishimoto, desenvolvedor de games da Glu Mobile e Fábio Fernandes, tradutor de ficção científica e professor do curso de jogos da PUC-SP.

A conversa foi muito produtiva. Cerca de 30 pessoas pararam para me ouvir falando sobre o mercado de blogs, assessoria de imprensa e publicidade em empresas de games, assuntos dos quais estou interado desde dezembro de 2008. Discutiu-se a necessidade de parar de jogar games para entrar na área de desenvolvimento, além dos advergames emergentes no Brasil. Falou-se da falta de estímulo do governo com impostos, que geram companias com pouca estrutura no país. E, nesse ponto da discussão, eu me revoltei, com uma certa justificativa: Falei da falta de ideias criativas e de empresas com games ousados no Brasil. Justifiquei minha reclamação dando dois exemplos do mercado japonês, como a Capcom, que produziu Street Fighter II com apenas dois designers em 1992, e a Nintendo, que colocou em prática a ideia do estagiário Shigeru Miyamoto na criação de Donkey Kong em 1982, com muitas limitações gráficas.

Os palestrantes presentes concordaram comigo. O Brasil agora possui cursos de games emergentes, que formam designers e programadores especializados nessa área, mas nosso mercado ainda é muito conservador, sem dar o devido investimento aos nossos produtos eletrônicos. Claro que o Japão também não era essa potência de games em 1982, sofrendo com a expansão da Sega, norte-americana, em seu mercado na época. Por esse motivo, nossas terras podem sim dar origem games tão cativantes quanto Super Mario Bros., especialmente se empresários e pessoas criativas estiverem trabalhando em conjunto, alinhados.

A palestra foi uma grande oportunidade de repartir o conhecimento de história dos videogames que estou utilizando em meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, além das leituras que faço diariamente sobre tecnologia. Para quem deseja se adentrar em games no Brasil, faltam programadores, designers e até blogueiros que tragam informações e dados para os produtos desenvolvidos no mercado. Estar alinhado com as comunidades online é fundamental para expandir suas discussões e tornar videogames um negócio sério. Ou seja, se você é criativo, quer diversão e muito trabalho, desenvolvedor gamer, seu lugar é aqui.



Universo Touch entrevista: Guy Kawasaki





Por Pedro Zambarda, da Livetouch
Blog da Universo Touch
Foto: Pedro Zambarda
Data: 17 de setembro de 2010
Fonte: http://livetouch.blogspot.com.br/2010/09/universo-touch-entrevista-guy-kawasaki.html

Ex-evangelista da Apple, atual co-fundador do site Alltop e autor de vários livros, como The Macintosh Way, Guy Kawasaki é um nome fortíssimo no mundo da tecnologia. Ele tornou a marca criada por Steve Jobs em um símbolo de inovação com a criação do microcomputador Macintosh, em 1984, que popularizou o mouse e um aparelho muito similar aos PCs. Hoje, sendo ainda amante da Apple e de seus produtos, como o iPad e o iPhone, conversamos com ele sobre suas opiniões sobre a tecnologia touch e tendências para o futuro tecnológico.

- A revolução do Macintosh e a do iPad são equivalentes?

O iPad pode ter mais impacto do que o Macintosh porque ele pode trazer computação e acesso online para mais pessoas. Justo eu que pensei que o Macintosh tinha sido legal!

- O iPad pode ser uma plataforma de jogos?

Essa grande plataforma é flexível. Ela pode ser qualquer coisa, dependendo do que as pessoas fizerem com ela. O iPad atualmente é ótimo para games e consumo de conteúdo, mas não para criação de conteúdo. No entanto, há mais pessoas que querem consumir do que criar coisas nele.

- Você acredita que o touchscreen é o futuro da Apple em relação ao resto do mercado?

Não importa o que eu acredito e sim o que as pessoas fora da indústria e da bolha do Vale do Silício acreditam.

- Você acha que hoje as pessoas são tão fascinadas pela tecnologia comparado à época do seu trabalho na Apple, na equipe de Macintosh?

Eu não acho que as pessoas são mais ou menos fascinados pela tecnologia de hoje. É justo como a tecnologia está muito melhor hoje e não há como ser mais fascinado do que dessa maneira. Além disso, os preços estão muito mais baixos, para que mais pessoas tenham acesso à tecnologia.

- O iPhone é transformar o telefone ou o uso da internet?

O iPhone está transformando ambos. Apple está fazendo isso de novo!

LG traz o ex-evangelista da Apple e dono da Alltop para falar de inovação





Por Pedro Zambarda, da Livetouch
Blog da Universo Touch
Foto: Divulgação e Pedro Zambarda
Data: 11 de agosto de 2010
Fonte: http://livetouch.blogspot.com.br/2010/08/lg-traz-o-ex-evangelista-da-apple-e.html


Com abertura feita pela LG, hoje foi apresentada a plataforma interativa no Facebook da empresa, Life´s Good Lab, às 10h, no hotel Tivoli, em São Paulo. A intenção desse novo canal é ouvir os clientes da LG, lançar promoções, quiz e integrar vídeos de usuários na publicidade futura da empresa. Mas isso era apenas o início do evento, com uma palestra internacional que mostrou experiência com tecnologia, internet e todos os recursos modernos de comunicação.

Evangelista da Apple a partir de 1984, quando trabalhou com a equipe Macintosh para levá-la ao sucesso e esmagar os rivais Apple II, dentro da própria empresa, Guy Kawasaki é um veterano de negócios, marketing e até mesmo de histórias em livros bem-sucedidos no ramo tecnológico. Hoje ele lidera o site Alltop, agregador de RSS para blogs e mídias sociais. Segundo ele, era bastante competitivo trabalhar com Steve Jobs, mas eles criaram conceitos realmente revolucionários na empresa. Com o título de A Arte da Inovação, a palestra de Kawasaki foi repleta de gargalhadas dos presentes, enquanto ele entrava em assuntos realmente importantes para corporações e produtoras de tecnologia.

"Vocês podem achar tudo o que falo uma porcaria. Mas, pelo menos, adianto para vocês: Abordarei 10 tópicos. Assim, quem gostar da palestra, saberá que são 10 tópicos. Quem não gostar, saberá também que são 10 tópicos. Se eu falar porcaria, pelo menos vocês sabem o tempo" começou ele, adiantando seu público. Os pontos abordados por Kawasaki se focaram em negócios que se expandem para a tecnologia. Você pode conferir cada um deles logo abaixo, com um que ele adicionou no final:

1 - Make meaning: Para Kawasaki é, literalmente, criar significado para uma marca, uma empresa e um serviço. Ele citou um exemplo hipotético com a Nike, no caso de um investidor que planeja injetar dinheiro nesse empreendimento. "Falar da fabricação não traz o significado de sua marca" enfatizou o palestrante. É necessário, para Kawasaki, abordar a ideia por trás da empresa.

2 - Make mantra: Essa definição foi bastante curiosa durante a palestra. Ao contrário de outros tipos de evangelizadores de marca e comunicadores, Guy Kawasaki não acha eficaz o lema de inovação para todas as empresas. Ele acredita mais em mantra, ou seja, um lema simples que deve ser repetido pela companhia para melhor definí-la. "Eu adoro comer no Wendy´s. Meus filhos também gostam. Eles não possuem nenhuma mensagem ligada a renovação tecnológica. No entanto, seu mantra é "Healthy Fast Food", o que é curto e fácil de ser apreendido pela marca".

3 - Go to the next curve: Para Kawasaki, a empresa deve estar antenada com as renovações dentro de seu próprio setor. Citou o exemplo de empresas que extraíam gelo da natureza, que não se pareciam nada com fábricas de cubos de gelo. Por sua vez, esses dois tipos de negócio foram esmagados pelas produtoras de refrigeradores. Para Kawasaki, os negócios hoje devem estar bem sintonizados com seu setor. "Nem sempre a fábrica de cubos produz geladeiras" frisou o palestrante.

4 - Roll the dice: Literalmente, "gire os dados" da sorte. Mas mesmo dentro dos diversos fatos que podem acontecer com uma empresa, levando-a ao sucesso ou ao fracasso, Kawasaki ditou algumas características que facilitam a boa fortuna. A companhia deve ter um negócio aprofundado, ou seja, deve fazer bem o produto, de maneira completa. A segunda característica de uma boa sorte é ter inteligência, para atrair sempre novas oportunidades, que devem ser complementadas umas nas outras. Por fim, e por influência de seu trabalho na Apple, pelo que parecem, o empreendimento deve ser elegante, para Kawasaki. "Coisas boas são finas" explicou ele, mostrando a foto do televisor que tem em casa, que é enorme e não lembra um gadget moderno. Nesse ponto da elegância, Guy Kawasaki citou o iPad como um exemplo de bom produto.

5 - Don´t worry, be crappy: Kawasaki foi bem franco nessa etapa da palestra. Não há mal nenhum em não acertar no primeiro produto, segundo ele, mas isso deve ser corrigido a medida que se lança novas versões. "O primeiro Macintosh não tinha tantas cores ou programas. Era uma porcaria, mas uma porcaria revolucionária".

6 - Let 100 flowers blossom: Os consumidores devem poder opinar e serem ouvidos pelas empresas. Isso cria oportunidades.

7 - Polarize people: Um produto não agrada todo o público. Você deve aprender a lidar com quem adora e quem não for gostar. "Pessoas gostam e odeiam o Macintosh. Companhias que tentam fazer o produto perfeito caem na mediocridade. Não devemos ignorar pessoas, mas diferenciá-las, polarizá-las.

8 - Churn, baby, churn: O que você ouve de clientes deve se reverter em novos produtos.

9 - Unique X Value: Esse foi o ápice da fala de Kawasaki. Para ele, as invenções sempre obedecem uma função de valor único e valor financeiro. Produtos que obedecem apenas o financeiro tendem a conseguir capitalizar rápido, mas são iguais ao que se faz em outras empresas e não conquista nicho próprio. Na outra extremidade, produtos completamente únicos não conseguem audiência e parecem idiotas para o consumidor, que, para Guy Kawasaki, são como o palhaço Bozo. Por fim, produtos sem valor financeiro ou único são como ossos de cachorro. Kawasaki arrancou risos entusiasmados com esses exemplos.

10 - Follow rule: Para encerrar a palestra, Kawasaki falou sobre palestras. "Todas devem ter 10 slides, devem durar 20 minutos e ter fontes de tamanho 30. Qualquer coisa diferente disso se torna cansativa e não atrai atenção. Um homem de 65 anos pode conseguir ler slides com fonte 10, mas os novatos não. E é isso que importa" finalizou, de maneira clara, Guy Kawasaki.

11 - Don´t let the Bozos grind you down: Nessa etapa extra da apresentação, Kawasaki discutiu besteiras que consumidores e outros produtores podem te falar sobre seu empreendimento, como a rejeição da IBM aos computadores pessoais que viraram tendência anos depois. Ele mesmo confessou que recusou um convite para participar do Yahoo em seu começo, em 1994. "Era muito longe da minha casa. Fui um Bozo nesse caso". Ele não imaginava que páginas de internet e serviços de e-mail iriam crescer na internet, assim como serviços de fotografia como o Flickr. Mas Kawasaki diz ter aprendido a lição.

No final da palestra, a blogueira Rosana Hermann fez perguntas, além de outros presentes no evento. Estava presente também o blogueiro e empresário de tecnologia Nick Ellis. Guy Kawasaki falou abertamente que o Twitter tem facilitado todas as suas comunicações atualmente, incluindo contatos com brasileiros.

EDIT: Infelizmente não conseguimos twittar ao vivo do evento por problemas de conexão wi-fi, mas isso não comprometeu a apuração da palestra.


Dolemes, pioneiro em blog de games no Brasil


Por Pedro Zambarda, do TAXi.Blog
Blog da TAXi.Labs
Foto: Divulgação
Data: 2009
Fonte: http://www.dolemes.org/2010/02/14/entrevista-para-o-blog-da-taxi-labs/


1 – Como foi a criação do GameReporter? O que te levou a criar um blog sobre o assunto e sustentá-lo durante anos? Conte-nos detalhes de suas criações na internet.
O GameReporter nasceu quando eu era o editor do AOL Games, o portal de games da AOL no Brasil. Eu trabalhei com games na AOL de 1999 até 2006. Com o fechamento da empresa no Brasil, o nascimento do GameReporter foi quase que natural, tendo em vista que eu não queria parar o trabalho que vinha fazendo. Eu criei o blog e continuo mantendo-o até hoje pois gosto muito e estudo academicamente o assunto, ou seja, games.

2 – Como você relaciona games com jornalismo? Como surgiu teu gosto pela área?
Games é mais uma área do jornalismo, assim como o jornalismo esportivo, econômico, cultural… e o jornalismo está diretamente relacionado com games quando o assunto é notícias sobre o meio, análises e críticas. O crítico de games será comparado ao crítico de cinema no futuro.

3 – O que você acha da atual indústria de videogames brasileira? O que foi conquistado nos últimos meses e anos? O que nos falta?
A indústria brasileira de games está em pleno desenvolvimento. Existe ainda muitas conquistas para quem se aventura a trabalhar com games no Brasil, mas existem também muitos casos de sucesso, como a TechFront, Aquiris, TecToy Digital… o lado bom de tudo isso é que as grandes empresas já começaram a colocar o pé no Brasil, como é o caso da Ubisoft. Creio que nos falta ainda um amadurecimento do mercado… mas estamos caminhando bem. Hoje já existem diversos cursos de graduação em games e tenho plena certeza que é na universidade que nascerão muitas coisas boas.

4 – Pra encerrar: além de blogueiro, jornalista e gamer, você também é ilustrador. Qual é a arte conceitual que você mais gosta nos games?
Eu gosto de design e arte como um todo. Também sou professor universitário e leciono no curso de Jogos Digitais da PUC-SP. Eu sou muito fã o concept art game God of War. É verdadeiramente uma obra de arte.


Tas solta o verbo sobre virais e CQC no twitter


Por Pedro Zambarda, do TAXi.Blog
Blog da TAXi.Labs
Foto: Pedro Zambarda
Data: 2009
Fonte: http://marcelotas.terra.com.br/imprensa-entrevistas-interna.php?idConteudo=216

Apresentador do Custe o Que Custar (CQC), Marcelo Tristão Athayde de Souza, o Marcelo Tas, falou descompromissado sobre virais e twitter. A entrevista também rolou durante a youpix : Em busca do viral perfeito, que aconteceu no dia 3 de setembro, espaço Gafanhoto.

TAXi.Blog: Tas, foi muito falado durante a palestra que muito conteúdo em um viral não funciona. O que você acha disso?

Marcelo Tas: Acho uma bobagem. O intelecto é o que a gente usa para criar as coisas. Agora, se for usado no sentido de gerar algo muito mental, aí eu concordo. Não tem fórmula pra viral. Nunca existiu. O fato de você viralizar uma informação é natural da própria comunicação, desde quando um macaco resolveu falar com outro. Se tivesse alguma fórmula pra isso, teríamos muitos Williams Shakespeares, Mozarts e Spielbergs por aí.

TAXi.Blog: Aproveitando esse assunto: foi algo que contribuiu para o sucesso do CQC ele participar ativamente na internet?

Tas: O CQC conta histórias que começaram a interessar cada vez mais gente. Não teria o que expandir na internet sem isso, porque uma coisa depende da outra.

TAXi.Blog: Esse crescimento não foi pensado para o programa?

Tas: Não. Não foi pensado de maneira estratégica, quero dizer. Não teve plano de marketing. Twitter é uma coisa que eu tenho desde 2007, por exemplo, e posto várias coisas além do CQC. É mais intuitivo do que se pensa. Mas é claro que você vai descobrindo melhor a ferramenta e ganhando usos melhores para ela. Se você ficar cheio de estratégia pra começar algo, colocar algo pra viralizar, isso pode acabar mal mesmo.

Atualmente Marcelo é seguido por cerca de 318 mil pessoas no perfil do twitter. Nada mal para uma iniciativa intuitiva, sem muito planejamento, mas com muita audiência.


Redator do Universo Touch testa Kinect



Por Pedro Zambarda, da Livetouch
Blog da Universo Touch
Foto: Divulgação
Data: 23 de julho de 2010
Fonte: http://livetouch.blogspot.com.br/2010/07/redator-do-universo-touch-testa-kinect.html

O novo sensor corporal do Xbox 360, o Kinect da Microsoft, foi testado no dia 15 deste mês no Brasil, pela primeira vez, por leitores do site da Veja. Um desses gamers era o redator deste blog, Pedro Zambarda, que teve uma entrevista registrada em vídeo. O jogo foi testado com o Kinect foi o Deca Sports, da Hudson, que estava disponível no Festival do Japão junto com o aparelho da Microsoft, entre os dias 16 e 18 de julho. Você pode conferir a entrevista da Veja logo abaixo da foto.

Apesar de ser diferente da tecnologia touch do iPhone, do Blackberry e do sistema Android, essa forma de controle se aproxima dos computadores holográficos do filme Minority Report, que aproximam o homem da máquina. Essas tendências dos videogames devem ser observadas sempre com cuidado, por sua influência em todos os outros ramos do mercado de gadgets.